Labirinto

Sem uma direção certa

Exatamente como o vento

Ela está perdida no labirinto

Construido por sua prórpia mente.

Inúmeros aposentos

Inúmeras memórias

Inúmeros segredos

Nenhuma saída.

Está escuro

O ar está acabando

As paredes estão se encolhendo

E ela sente-se sufocada.

Ela está confusa

Está com medo

Trancada no quarto

Chorando por horas à fio.

Atormentada por seu passado

Atormentada pelas lembranças

Que a corroem por dentro

E a fazem querer vomitar.

Ele esteve aí,e isso nunca vai mudar

Ele deixou marcas profundas

Que nem uma vida inteira será capaz de apagar

E é isto que mais a deixa com raiva.

Ela deixou ele entrar

O deixou Dominá-la

E permitiu que partisse seu coração.

Agora não adianta ela se culpar

Não adianta fingir que não aconteceu

Cortar os pulsos não vai solucionar os problemas

Não vai ajudá-la a sair desse labirinto hinóspito.

Jean Carlos Bris
Enviado por Jean Carlos Bris em 24/03/2008
Reeditado em 25/03/2008
Código do texto: T914961
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