A cigana me dirá
Zíngara, beijos eu te dei
e se tua boca eu beijei,
foi para deixar teu coração beijado
e as minhas mãos lidas.
Ó cigana bela e fugidia
em qual deserto moras
e qual sol te guia
que não acho fácil em teus passos
as estradas de tuas tendas?
Eis-me a dar-te o corpo como oferenda
de todo o meu amor sincero.
Olha-me e dize, sê minha agora
ou então deixa-me ir embora
sem tenda à vista
e para sempre.