Passeava por aí solitário
Passeava por aí solitário.
seguia rumo ao destino,
viajava como um ordinário,
doente, ébrio,mas sozinho.
não contava minhas mágoas,
de certeza pouco valia,
quem veria minhas lágrimas,
se vissem que importaria.
quem desejava ver-me assim,
já não se importava,
que viesse de mim,
porque não me amava.
A loucura tornou-me impossível,
caia na vida odienta,
num jovem tudo possível
num velho tudo violenta.
Quero fugir aos Deuses,
demónios que nos tomam,
fugir não sou desses,
anjos porque me domam.
Fujo para o convento,
me entrego a Jesus,
aqui não veem dentro,
só quem acredita na cruz.
Alberto M. de Campos