DESAMOR-PRÓPRIO!
Tem noites que a saudade bate fundo
E eu num total ato de desamor próprio
Sonho com a sua invasão, num rompante
E como ser pré-histórico, pegue-me pelos cabelos
Sem uma só palavra, leve-me aos seus encantos!
E então eu me pergunto: Como pode?
Que querer é esse, tão insano?
Culpa das famosas águas de março,
Que são menores que meu pranto?
Que dor de saudade em meu peito!
Eu a quero sanada, de qualquer jeito.
E só você meu amado pode fazer
Só você pode transmutar dor em prazer!
Tentando tocar seu coração
Lembro da páscoa, da ressurreição
E falo de amor a todo o momento
Querendo atingir o seu coração!
Volte a me trazer alegria!
A me fazer chuva, mas de prazer!
Estou cansada de ser
Chuva em lágrimas do meu sofrer!
Santo André, 22.08.08 – 20h45m