Confusão de quem quer ser poeta!

Pobre poeta que nada avistas,

Tantos pássaros em vários ramos,

Uns vieram de altas arribas,

Outros quiseram ver teus danos.

Muitos gozaram o que viram,

Outros sofreram com tristeza,

Tu sabes o que sentiram,

Alguns te trataram com aspereza,

Muitos mais te mostraram lealdade,

Verdadeiro sentimento de amizade.

Ser poeta ou não que interessa!

Qual é teu estado civil?

Tens filhos e que mulher é essa,

Afinal que procuras neste covil?

Qual teu grau académico?

Que será tua profissão?

Meu emprego nada tem de técnico,

Sou agricultor ganho calos na mão.

Ser importante é ter licenciatura,

E os que trabalham a terra?

Será gente com ou sem cultura!

Mas são humanos desta guerra.

Vivemos a vida cheia de preconceitos,

Mas chegará o dia em que seremos iguais,

A natureza se encarregará dos direitos,

Não existirá ricos, desigualdade jamais.

Enquanto isso morrem crianças por várias razões,

E minha mente fluindo ideias sem calor,

Sejamos crianças nos nossos corações

Existirá mais sinceridade alegria e amor.

Entretanto tento escrever coisas sem valor,

Percebendo ser algo que ao mundo não afecta,

Resolvi dar aos pobres e crianças mais amor,

Perdão mas é o que pode dar, um quase poeta.

Autoria: A. Manuel de Campos

Alberto M de Campos
Enviado por Alberto M de Campos em 21/03/2008
Código do texto: T910130
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