Tempestade.

Estava como se dormisse. Apático, sedado.

Foi então que você passou. Despertei.

A vida, monocromática, tomou cores.

E eu me ruborizava de alegria ao te ver.

Mas eis que como apareceu, desapareceu.

Acordaste-me e deixaste-me no relento

Jogado ao vento e ao tempo.

Então que me conservo agora, desolado.

E eu me pergunto por que.

Por que foste acordar-me quando tudo estava sereno?

Tudo tão calmo que nem pude antevir a tempestade.

Não importa.

Permaneço pensando em ti.

E por ti esperarei desperto e atento.

Espero por favor, não demore muito tempo.

Voltes para mim.

Intransigente
Enviado por Intransigente em 20/03/2008
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