Tempestade.
Estava como se dormisse. Apático, sedado.
Foi então que você passou. Despertei.
A vida, monocromática, tomou cores.
E eu me ruborizava de alegria ao te ver.
Mas eis que como apareceu, desapareceu.
Acordaste-me e deixaste-me no relento
Jogado ao vento e ao tempo.
Então que me conservo agora, desolado.
E eu me pergunto por que.
Por que foste acordar-me quando tudo estava sereno?
Tudo tão calmo que nem pude antevir a tempestade.
Não importa.
Permaneço pensando em ti.
E por ti esperarei desperto e atento.
Espero por favor, não demore muito tempo.
Voltes para mim.