UMA PAIXÃO ERRANTE
As clarezas dos olhos
São as ilusões do pensamento.
Que traição penosa que vivi esse tormento...
Que decepção ao meu coração ferido,
Onde me arrasta sobre verdades frias,
Ao longo de uma ilusão inesquecível.
Oh vida! Penosa mesmo é essa vontade,
Que triste vive essa verdade,
Quê só é de amor...
Murmurei entre lágrimas medonhas,
Tristemente as abracei.
Teve por bênção o seio da miséria...
Foi sem sentido meu coração ferido.
E das dores que sofri?
De magoas e de tristezas,
E de agonias sem nome!
E dos pensamentos
Que me obriga a ver o mundo dilacerado,
Inocente da minha paixão errante,
Impecável com as verdades que se lançaram...