DELÍRIOS VERMELHOS NA FACE DAS LUAS
Era gostoso escutar o relampejar
enquanto eu
dolorosamente fugia pelo espelho
quando o tempo percorria minha boca
de sede batida em pedra ferro.
Guardo teus dedos na memória
e flutuo
na tua líquida estrela/lua nua
escorrida das margens
dos teus olhos...
Enquanto convulsos
retratamos
este tempo violento
que me tece por dentro
e escorre
pelas minhas pernas
feito espuma que flutua no amor
quando tocamos nossas mãos...
Sente a minha maciez
que te reveste [loucura/reprimida] e te aquece
nada mais estará dormente
agora
enquanto eu pinto teu corpo de vermelho vivo,
sóis e luas,
tintas
do meu sangue que por amor
te recobre.
Era gostoso escutar o relampejar
enquanto eu
dolorosamente fugia pelo espelho
quando o tempo percorria minha boca
de sede batida em pedra ferro.
Guardo teus dedos na memória
e flutuo
na tua líquida estrela/lua nua
escorrida das margens
dos teus olhos...
Enquanto convulsos
retratamos
este tempo violento
que me tece por dentro
e escorre
pelas minhas pernas
feito espuma que flutua no amor
quando tocamos nossas mãos...
Sente a minha maciez
que te reveste [loucura/reprimida] e te aquece
nada mais estará dormente
agora
enquanto eu pinto teu corpo de vermelho vivo,
sóis e luas,
tintas
do meu sangue que por amor
te recobre.