Amor doente
Não me assusta tua traição
Menos ainda teu desejo de vingança
Amargurado pela falta de razão
E excesso de cobrança
A covardia de fechar os olhos
Se entregar em braço estranho
É bem tua realidade lastimável
Uma infantilidade sem tamanho
A paixão renova iludida
O tempo se encarrega da ferida
O vento, em levar os momentos no lixo
No fundo do poço poluído
Aquele desconhecido que você registrou
São minhas palavras nulas
Do olhar que não evitou
Surgiram suas lágrimas sujas
O fato é que não me importo
Serei sempre fria e egoísta
Não temos futuro, concordo
Embora o sentimento exista.
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