A ILÓGICA DO AMOR
Lógica é luz esclarecedora, sobre a penumbra da incoerência;
É o porto seguro, pra quem navega nos mares da racionalidade;
Dos princípios normativos e formais do raciocínio, é a ciência;
Chama-se de lógica, o desfecho do relativismo acerca da verdade!
Lógica é o ponto de encontro, entre a premissa e a proposição;
É a sincrética junção, do antagonismo com a consciência;
É quando o paladar comprova, que laguna jamais advém de ribeirão;
Lógica é dedução do âmago, tomada por base a sua excrescência!
Lógica é veredicto arbitrário, de um óbvio diplomático;
É o substrato de um irredutível efeito concluído;
Ocorre no diagnosticar, de todo elemento sintomático;
Chama-se de lógica, a melhor resposta ao tema arguído!
Lógica é matéria-prima de todas as cenas do realismo;
Nunca se viu argumento ou teoria, em seu absoluto a lhe relativizar;
Ela foi socrática e visitou até o sofismo;
Além de seu pragmatismo, jamais achou outra forma de se manifestar!
Mas não é sempre que a tudo ela destroça;
Há um poder, singelo e sublime, que lhe pode abalar;
Lógica são fatos a proclamar o título, de que não há quem lhe possa;
Mas sob os protestos de um grande amor, até de si põe-se a duvidar!!