SEDE DE AMAR








Foi no amanhecer
Que tu impertubavelmente
Aportou no meu cais

Sinceramente não entendi
O teu improviso.

Mas aceitei
O teu delírio
A tua bandeira...

Decididamente
Juntei-te à minha mesa
E preparei o teu café da manhã

Nisso vieram
Os pássaros cantantes
E todas as águas do amor, e bebi...
Que outrora não matava minha sede.

E te amei...