AO SABOR DO VENTO

Nunca gostei, e não vai ser agora

que vou me mostrar fragilizado,

derrotado por uma ação

impensada que tomaste.

Não vai ser agora que vou me

deter acabrunhado, e como

cego caminhar sem saber onde chegar.

Não vá pensar que como dantes,

vou bater em tua porta,

pedindo para entrar e poder explicar

o que eu nunca fiz.

Pode até que eu sinta os efeitos,que

chore sem que veja, que ore pedindo

a Deus que lhe perdoe de teus erros, mas

prostrado e vencido, serão realidades

somente de teus pensamentos.

Em qualquer momento, não serei

um coitado acostumado ao que julgava

certo, agora, sou eu o que comanda

a nau em um mar aberto...

Sim, agora sou como uma gaivota

que paira sobre os oceanos com

suas asas abertas, deliciando-se

apenas, do sabor do vento....

Wil
Enviado por Wil em 17/03/2008
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