AO SABOR DO VENTO
Nunca gostei, e não vai ser agora
que vou me mostrar fragilizado,
derrotado por uma ação
impensada que tomaste.
Não vai ser agora que vou me
deter acabrunhado, e como
cego caminhar sem saber onde chegar.
Não vá pensar que como dantes,
vou bater em tua porta,
pedindo para entrar e poder explicar
o que eu nunca fiz.
Pode até que eu sinta os efeitos,que
chore sem que veja, que ore pedindo
a Deus que lhe perdoe de teus erros, mas
prostrado e vencido, serão realidades
somente de teus pensamentos.
Em qualquer momento, não serei
um coitado acostumado ao que julgava
certo, agora, sou eu o que comanda
a nau em um mar aberto...
Sim, agora sou como uma gaivota
que paira sobre os oceanos com
suas asas abertas, deliciando-se
apenas, do sabor do vento....