Eros e Tanatos
Ao te abraçar
O calor exala nosso odor
Dói pensar que morreremos
Ao te beijar a nuca
Fascina-me a curva que faz com o pescoço
Eu sofro
Por não ser mais o mesmo
E beijo com sofreguidão
Tua mão bondosa
Que me conforta
Fazendo-me grato e
Eu, viril disfarçado,
vôo contigo.
Belas paisagens, em Rufino.
Teu olhar me faz belo,
te levo a apreciar o cenário
Dum penhasco
Onde bela Gracie adormeceu
Para sempre.
Presentei-te com lingeries
E camaféus
Beijo-te a boca,
De cavanhaque invertido
Como o meu,
Ladeada pelas colunas
De tuas coxas
E me deixo lá ficar.
Brancas espumas
És Venus de Botticeli
Por que tudo acaba?
Alma, pra quê alma?
Quero que vele
Meu segredo
Do mêdo de morrer
Depois