Absoluto

A Eterna batalha

Que a alma

Sempre trava

O mar, calmo e violento

Esse sentimento

Caminhos imparcias

Todos tão diferentes

Mesmo assim

Nos tornamos

Todos iguais

Na cama

No Sofá

E na varanda

Aquele espaço vago

Quando olha pro lado

No canto da sala

Correr e se abrigar

Nos retratos da mente

Ao menos um lugar seguro

Para ficar

Revendo os filmes da sua vida

Percebendo os detalhes inéditos

Pausando naqueles momentos

E os tornando eternos

No seu acervo de memórias

Que se busca

Acalmar o mar

Que se sabe

Que tudo passa

E das poucas verdades absolutas

Descobrimos

Que sempre vivemos

De par em par.

Dan
Enviado por Dan em 25/12/2005
Reeditado em 29/12/2005
Código do texto: T90245