Absoluto
A Eterna batalha
Que a alma
Sempre trava
O mar, calmo e violento
Esse sentimento
Caminhos imparcias
Todos tão diferentes
Mesmo assim
Nos tornamos
Todos iguais
Na cama
No Sofá
E na varanda
Aquele espaço vago
Quando olha pro lado
No canto da sala
Correr e se abrigar
Nos retratos da mente
Ao menos um lugar seguro
Para ficar
Revendo os filmes da sua vida
Percebendo os detalhes inéditos
Pausando naqueles momentos
E os tornando eternos
No seu acervo de memórias
Que se busca
Acalmar o mar
Que se sabe
Que tudo passa
E das poucas verdades absolutas
Descobrimos
Que sempre vivemos
De par em par.