AMO-VOS!
(Hoje não deu para fazer nada do que eu queria, poemas pendentes, promessa adiadas... mas fica este poema, para todos os que também me amam...)
Amo-vos...
Dum amor-barco que não cabe em oceanos,
Com velas que incendeiam meridianos,
E apagam vestígios de trincheiras,
E se afagam em ventos sem fronteiras...
Amo tanto...
Que o meu sentir é reflexo de canção
Musicada por trinados de emoção
E melodias ensaiadas no traquejo
Das palavras que têm sabor de beijos...
Amo assim...
De fazer vibrar as cordas dos meus sentidos,
Como se amar não implicasse perigos
E se espalhasse como pólen-primavera
Nesse jardim de que reclamo uma parcela...
Amo, enfim..
E estas asas que me destes p'ra fugir
E os vossos sonhos, sem licença, invadir,
São minha pena, minha cena, minha cruz,
Oferenda a que eu quisera fazer jus!
Tera (Sua, Vossa...)