OBSERVE QUE...

Amar

e aceitar o outro como se apresenta

é uma tarefa difícil...

haverá sempre um defeito a ser corrigido no outro,

uma critica a respeito de algum gesto, alguma palavra...

e nisso tudo, haja limites na essência,

fora o desperdício de tempo no que se diz respeito, a alma.

Poderíamos somente abraçar

Sem visualizar o que apresenta a aparência

Apenas convicto de que sendo um filho de Deus

Também, é um habitante da perfeição

Uma preciosa presença.

Mas queremos o que é bonito por fora,

o que impressiona a matéria

e não deixamos o coração comandar.

Pensamos na razão

e quando a verdade surge

procuramos alguma maneira de ocultá-la,

embora saibamos, ser por um período determinado.

Se realmente deixássemos o nosso eu verdadeiro, falar

iríamos saber como é simples conjugar o verbo amar.

Que cada um tem a sua maneira de livre de pensar

e que mesmo assim, podemos em alguma circunstância nos completar.

Mas ao invés disso, quem pensa saber um pouco mais,

não aprendeu a ter humildade, nem abrangerá o que é ser capaz,

olha tudo e nada vê, quando vê,

é apenas o que quer ou pretendia enxergar.

Somos seres irracionais quando se trata de aceitar o outro

do jeitinho que ele é.

Quando rejeitamos tantos filhos de Deus,

porque pensamos em nossos achados,

que somos os melhores...

quando não estamos predispostos a amar sem condição,

seguindo o que manda, caminhos de coração.

Porém, lá na frente...

nada ficará subentendido

e na troca de papéis muita coisa deixará de fazer sentido.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza, 23/12/2005.

Akeza
Enviado por Akeza em 24/12/2005
Reeditado em 14/03/2015
Código do texto: T89946
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