DONA do VERÃO
Equilibro o teu sexo aberto em chamas
na palma da mão, e não tenho limites
para o desejo que tatua tua imagem
nas catedrais do delírio famérrimo
das orgias
A bandeira do República do Erotismo
tem o teu nome, mas insisto é o sexo
que eterniza-te a imagem e o sonho
torna os dias lendas, e em lenda vivo
Quero ver você livre para o prazer e o deleite
e não admito ver-te coberta por tecidos
que são apenas trevas ocultando as pétalas
desenhadas nas curvas cujo resultado
é uma rosa úmida de cobiça, dona do verão