AMOR, QUE LOUCURA !

faça de conta

que morri numa noite

de luar intenso

sob todos os astros e estrelas

com um sorriso no rosto

e as mãos mansamente

pousadas no velho e corajoso peito

faça de conta

que me despedi

em meio a grande festa

ouvindo violas e violões

em madrugada rica

de sonhos, sorrisos

e de belas serestas

faça de conta

que tudo isso

não passou de

um grande pesadelo

e que você abriu os olhos

na manhã seguinte

e me viu deitado ao teu lado

faça de conta

que sou princípio e fim

de teus anseios

que minoro seus receios

que sou amante e profeta

que sou teu destino... teu menino...

faça de conta, enfim...

que sou poeta !

(Tadeu Paulo -- 2008-03-13)