PERMITA-ME





Permita-me viajar na palma da tua mão
Ser o teu escravo
E lamber vagarosamente
A tua nudez

Permita-me
Vadiar no teu átomo materializado
Estou carente
Preciso amar-te de maneira sutil, delicada

O meu chão pode ser batido
Mas contém os maiores versos
Que os literários costumam
Compor nas madrugadas.