POEMA INSONE
As vezes ouço ruídos,
Nos cacos moídos dessa minha
Intolerânica...
As vezes, mais que isso...
São passos nos meus porões,
São chuvas molhando os
Meus poros...
As vezes, é tão sonoro o que eu
Sinto, que eu minto, nem eu acredito.
As vezes os meus olhos despertam antes,
Um azul de temores, ainda pueris.
As vezes a minha pele, acorda primeiro
Um lençol ainda perfumado do teu cheiro,
Que eu nem conheço...