CULTO DO AMOR

Atravesso o tempo com vitalidade

Envolto num saber autêntico

Sou feição genuína de vaidade

Em notas soltas de um cântico

Hino que contempla a chama

Desse fogo culto do amor

Aceso e vivo em quem ama

Cumprindo um ritual de louvor

Cujo átrio é a satisfação

Imolada por árduas venturas

Vitimado de paixão

Alicerçando quenturas

Amar é a capital do existir

É ver labaredas em cerimónia

Em fogo de artificio do sentir

No positivo de uma insónia