Nada mais resta de mim!

tantas coisas foram tiradas,que nada recolho

vislumbro só as migalhas que restam nas névoas

onde fantasmas fantasiados zombaram do meu sol

As outras margens recebiam o fino ouro nas águas

corredias,que entranhavam meu corpo nas luas

que alucinavam as dores,as magoas em sorrisos

minhas quimeras fossilizadas,extirpam as lembranças

nos confins do meu mundo,onde as areias desdoura

no cinza escuro dos meus olhares banidos.

Meus lábios ciganos ,não arrebatam os gorjeios

nos sôfregos beijos de outrora,resta-me a displicência,

desvairada e os alcândores sartunais da minha historia