HOJE
Há um certo dualismo presente
Em mim como marca registrada
Que por vezes cala e consente...
E por outras assombra minha jornada.
É ele quem aparece lentamente
Endagando-me: porque não procurá-la?
Pra redimir em teu abraço cálido, ardente.
A solidão que um dia me fez abandoná-la...
Ando só a escutar o badalar dos sinos,
Que solenemente compartilham da dor,
Que sinto ao lembrar dos braços seus...
Hoje pareço ter dois destinos:
Sigo um caminho que te diz amor,
E outro que te diz adeus...