Neste ritmo nocturno, escrevo ao compasso da minha mágoa
Neste ritmo nocturno,
escrevo ao compasso da minha mágoa.
Pesam-me a alma e os dedos no tocar das teclas.
Na rua tudo é silêncio e calma,
como se os carros e os transeuntes
se unissem no respeito pelo meu luto.
Apenas uma estrela cintilando no céu
(das estrelas...sim...também tenho saudades)
e as luzes, muito ao longe , na colina.
O vento cúmplice, sussurra-me à janela:
- Vai e dorme. Vai e sonha.