O Manto de Esperanças...
(“In memoriam” a uma grande mulher, Profa. Alayde Lagos Guedes)
Meu doce amor, quando te conheci
Sonhei pra mim um mundo de ilusão...
Amando... Manto dourado entreteci,
Cobrindo-me feliz, fremente de emoção...
E assim a vida depressa foi passando...
Gasto ficou meu Manto de Esperanças...
Em vão o componho, triste... e chorando
Inspirada em doces e gentis lembranças...
Já não sustento, para meu castigo,
Em meus débeis dedos, o meu roto Manto,
Sozinha estou, sem teu amparo antigo!
E neste afã, tu não tens tempo amigo,
De me ajudar a recompor o Manto,
E nem sequer de conversar comigo!