POESIA AO AMADO (04)

Não adianta negar que o seu amor

Vive, condicionado a minha pessoa

Porque por mais que você tente me esquecer não conseguirá.

O que acontece na fonte é profundo e intenso

Indo além do compreensível

Mas que traduz a força sincera de um desejo

Literalmente descrito na vida e alma.

Quando nossas luas

Contemplaram o mesmo céu

Nada mais foi como antes

Também, quis de imediato afastá-lo do meu mundo

Mais em pouco tempo percebi, ser impossível

Tirá-lo de um lugar que sempre lhe pertenceu.

Portanto, meu amado

Será inútil caminhar com tamanhas resistências

Engendradas nos parâmetros de uma possível razão.

Razões e ponderações nem sempre colocam o amor

Numa posição sóbria

Por isso, que o caminho do coração

Estende-se, nas fronteiras do desconhecido.

Você pode até pensar que a mão do destino

Carrega muita coisa injusta consigo

Que não é viável unir vidas com diferentes posições

Que a idade a parti de certo ponto, conta

Mas para o amor tudo isso não passa de limites

E que por ser limites passa também distante do amor.

Para o amor basta a paciência acrescida de convicção

Um dia você verá claramente, as possibilidades cantantes dessa paixão

E nada do que agora fizer, mudará o rumo fluente desta atração.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 21/12/2005
Reeditado em 13/03/2015
Código do texto: T88843
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