CARINHO DA POETISA

CARINHO DA POETISA... ALENTO AO TROVADOR

(Gil de Olive e Cleide Yamamoto)

GO

Nessa noite calma e escura,

sem o luar, e tão chuvosa,

e minha noite da amargura

por isso, esta tão silenciosa...

CY

Nem assim, não será grandiosa

A noite, que traz na partitura

A melodia da chuva, mui preciosa

Podendo elevar a alma às alturas.

GO

Os pingos, da chuva que cai,

que umidecem meu violão,

mesmo assim, saindo vai,

as vagas notas, na solidão...

CY

E goteja nota a nota, em confissão

Ampara uma lágrima que se esvai

Nesses acordes, do solitário violão

Toda uma amargura, do coração sai.

GO

Esta sem voz o trovador,

por isso hoje, não tem canção,

sentindo a saudade de um amor,

fica em luto, meu coração...

CY

Chuva e lágrimas em uma só oração

Emudecem o trovador agora em dor

A saudade que pesa, é a escravidão

Que não apaga, felizes dias de amor.

GO

Em silêncio, a me perguntar,

de que, minha alma precisa,

queria, a luz do seu olhar

queria o carinho,da poetisa...

CY

D'um olhar poesia, à chuva profetiza

E silenciosa, sem mesmo, o lindo luar

A poetisa, entre dor e amor, faz divisa

Cedendo os versos, só para lhe alegrar.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 05/03/2008
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