MEU AMOR...
Quando te encontro, e te abraço,
sussurramos coisas suaves,
perdidos um no outro.
Fico envolto em ti, tu em mim,
Sinto luxúrias ao te tocar.
Teu corpo é quente como a febre,
e o gosto da tua boca tem sabor atrevido.
O teu cheiro tem um perfume almiscareiro
que me deixa tonta a alma.
Quando minhas mãos deslizam por teus seios,
sinto duas esculturas sensuais,
brotando de uma escultura com vida.
São minha própria vida.
Intumescidos e maleáveis,
com bicos róseos, arredondados e macios,
atirados para frente do teu corpo,
querendo agredir meu peito, com teu roçar.
Os teus cabelos lisos e finos,
quando revoltos pela brisa,
cobrem meu rosto, entram pela minha boca.
E eu te beijo com eles nos lábios,
nossos lábios molhados de desejos.
Continuo afagando teu corpo com carinho,
e cuidado de amante embevecido,
que só pensa em te fazer delirar.
Tuas mãos são de anjo, e teus braços
ao me abraçar, o céu. Oferecendo-me o paraíso.
E tu me apertas com delicia,
em retribuição de ser amada.
E continuamos nos consumindo,
cada um querendo amar mais que o outro,
querendo nos entregar ate o infinito.
Falta-nos o ar, somem os pensamentos,
e só existimos nós, com o mundo rodopiando.
E flutuamos semi-loucos,
até a explosão final.
Que nos atira ao enlevo.
Findo nossas ânsias de amor sublime,
e do êxtase esperado.
Para novamente nos abraçarmos,
como um recomeço de tudo,
sussurrando palavras de carinho, quase mortos.
A sonhar, um dentro do olhar do outro.
Salvador, 03/03/2008
Barret.