Não Terás Que Me Ver Embora
Na correnteza de nosso amor,
Onde as águas de alegria correm,
Existe também um trecho de dor.
As vezes se transforma em cachoeira
Onde os sorrisos quase morrem,
Onde a tristeza é nossa companheira.
As vezes aparece uma barreira
Que pra nós como uma represa
Enche-nos até quase a beira...
Não posso vê-la sem opção...
Ser obrigada a abraçar a tristeza...
Deixar vazar a felicidade de sua mão!
Fica impossível em comunhão...
Viver os nossos sonhos... Não podemos
Como explicar isso ao coração?
À nossa frente está o oceano
O paraíso que conhecemos...
Mas é miragem, um engano...
Quando sentimos o cheiro do mar
No céu a revoada da gaivota
Onde nosso rio vai desembocar...
Aparece o intransponível dique...
E o encontro das águas não brota,
A nossa nau vai de pau a pique!
Será mesmo que estamos no mesmo barco?
Ou é a ilusão que nos engana desse jeito,
E eu ingênuo e ignorante embarco?
Não, não pode ser... Isso é bobagem.
Não posso desmanchar o que está feito,
Negar tudo? Não tenho essa coragem...
O que de fato tenho que enxergar...
E consciente cair na real...
É que não posso deixar de te amar...
Não posso negar o que está cravado,
Mesmo quando debaixo do vendaval,
Me deixa tonto e atordoado!
Se no rio ou no mar, não importa...
Em qualquer lugar está tudo certo.
Pra você jamais fecharei a porta...
Hoje mais um pouquinho eu conheci
Pude ver sua teimosia de perto...
Esta mulher que amo chama-se Ceci!
As vezes não consigo sorrir,
As vezes ele sai meio amarelo...
Quando vejo o seu sonho ruir...
E não adianta achar o culpado
Pois você é quem bateu o martelo
Você que deixou seu sonho enterrado...
Mas como eu sou um tatu também
E ainda o seu amor por inteiro...
Não posso assistir e dizer amém...
Desinterro rapidinho o seu sonho
Como é um sonho verdadeiro...
Dentro de meu coração eu ponho...
Deixo ele bem guardadinho...
Respiro fundo e o alimento...
Encho você com meu carinho...
E de fundo busco a compreensão.
Acabo com o meu tormento...
Alivio esta minha pressão....
Deixo de ser pra ti um tormento...
Passo a estender-te a minha mão...
Injeto em sua boca meu alento...
Trago-a docemente em meu peito...
E daquela forma que sou capaz...
Aceito sua decisão com todo respeito!
Como um forte cavaleiro...
Com o estandarte da paz...
Posso ir ao mundo inteiro...
Pra todos os cantos viajar...
Mas você Ceci amada...
Vou sempre te esperar...
Não posso com minha flor ser duro
Sigo agora a minha jornada...
Deixando-a em porto seguro...
E quando for de sua vontade
E quando Deus achar que é a hora...
Façamos de nosso sonho realidade...
Não terás que me ver indo embora...
Na correnteza de nosso amor,
Onde as águas de alegria correm,
Existe também um trecho de dor.
As vezes se transforma em cachoeira
Onde os sorrisos quase morrem,
Onde a tristeza é nossa companheira.
As vezes aparece uma barreira
Que pra nós como uma represa
Enche-nos até quase a beira...
Não posso vê-la sem opção...
Ser obrigada a abraçar a tristeza...
Deixar vazar a felicidade de sua mão!
Fica impossível em comunhão...
Viver os nossos sonhos... Não podemos
Como explicar isso ao coração?
À nossa frente está o oceano
O paraíso que conhecemos...
Mas é miragem, um engano...
Quando sentimos o cheiro do mar
No céu a revoada da gaivota
Onde nosso rio vai desembocar...
Aparece o intransponível dique...
E o encontro das águas não brota,
A nossa nau vai de pau a pique!
Será mesmo que estamos no mesmo barco?
Ou é a ilusão que nos engana desse jeito,
E eu ingênuo e ignorante embarco?
Não, não pode ser... Isso é bobagem.
Não posso desmanchar o que está feito,
Negar tudo? Não tenho essa coragem...
O que de fato tenho que enxergar...
E consciente cair na real...
É que não posso deixar de te amar...
Não posso negar o que está cravado,
Mesmo quando debaixo do vendaval,
Me deixa tonto e atordoado!
Se no rio ou no mar, não importa...
Em qualquer lugar está tudo certo.
Pra você jamais fecharei a porta...
Hoje mais um pouquinho eu conheci
Pude ver sua teimosia de perto...
Esta mulher que amo chama-se Ceci!
As vezes não consigo sorrir,
As vezes ele sai meio amarelo...
Quando vejo o seu sonho ruir...
E não adianta achar o culpado
Pois você é quem bateu o martelo
Você que deixou seu sonho enterrado...
Mas como eu sou um tatu também
E ainda o seu amor por inteiro...
Não posso assistir e dizer amém...
Desinterro rapidinho o seu sonho
Como é um sonho verdadeiro...
Dentro de meu coração eu ponho...
Deixo ele bem guardadinho...
Respiro fundo e o alimento...
Encho você com meu carinho...
E de fundo busco a compreensão.
Acabo com o meu tormento...
Alivio esta minha pressão....
Deixo de ser pra ti um tormento...
Passo a estender-te a minha mão...
Injeto em sua boca meu alento...
Trago-a docemente em meu peito...
E daquela forma que sou capaz...
Aceito sua decisão com todo respeito!
Como um forte cavaleiro...
Com o estandarte da paz...
Posso ir ao mundo inteiro...
Pra todos os cantos viajar...
Mas você Ceci amada...
Vou sempre te esperar...
Não posso com minha flor ser duro
Sigo agora a minha jornada...
Deixando-a em porto seguro...
E quando for de sua vontade
E quando Deus achar que é a hora...
Façamos de nosso sonho realidade...
Não terás que me ver indo embora...