ARREBATADO - 05/08/2007 -22h50min

Não consigo entender,

O porquê da lamentação.

A vida lhe oferece um amanhecer,

E você?... O que vês?

Infortúnio, provação!

Se te conto

E compartilho

Minha felicidade,

Vens em confronto

Dizendo que em todo início

Sempre há prosperidade...

E com ironia

Diz que onde vejo amor,

Há encantamento... paixão.

Se falo na alegria

Do grande ardor

Que em meu peito findou a solidão...

Vem... e diz que não há verdade,

É tudo mentira!

Mentira vendida em novela, cinema

E propaganda de margarina.

Mentira!

Pois você acredita que tamanha alegria

Não existe na realidade.

Você tenta me convencer...

E eu não ouso discutir.

Pois para me entender,

Terias que abrir seu coração

E deixar o amor fluir.

Eu amo...

Sim... eu amo!

E não penso em tempo!

Afinal, não há tempo para amar!

Eu apenas sinto:

Pois estou ARREBATADO.

E arrebatado...

Não sou compreendido...

Pois só entende quem está amando...

Quem também ama.

Só me resta pedir a Deus,

Que todo ser humano

Ao menos uma vez na vida

Sinta tal sensação.

E assim saberão

Do que estou falando.

Pois um dia de alegria no paraíso...

Sobrepõe uma eternidade de tristeza.

Eu amo...

Sim... eu amo!

E sigo amando mais do que ontem,

Menos que amanhã.

Sim... eu amo.

E me deixo amar.

Me permito ser feliz.

Eu amo...

E tenho fé!

Tenho fé...

E com fé tenho esperança...

E com esperança,

Sei que amanhã

Será melhor que hoje.

Anderson Sant Anna Teinassis
Enviado por Anderson Sant Anna Teinassis em 04/03/2008
Código do texto: T886892