O Jardim Afegão
Sonho com o controle do destino
Mas não faço-o, não tento-o... Apenas lamento-o
Minha história de homem funde-se ao vazio do coração
Nasce no egoísmo da bestialidade cultural... Mas é a minha consciência
Tudo o que faço é ter esperanças
É o que posso fazer...
Uma única flor na neve
Me encanta e assusta em sonhos e pesadelos
O pano reveste o humano sagrado
Esconde a vergonha de dentro, de fora... Do mundo
Ocidente e oriente
Separação tão cruel e assassina
Sonho, apenas sonho com sonhos bons
Sem braços para abraçar, sem pernas para tentar
Livros sem capítulos e letras
A guerra é a moradia do deserto
Solidão que acompanha a alma
Alma afegã de calos dolorosos
Alma desiludida com a flor solitária
Alma que é o único pertence próprio em meio a Guerra Santa...