O Jardim Afegão

Sonho com o controle do destino

Mas não faço-o, não tento-o... Apenas lamento-o

Minha história de homem funde-se ao vazio do coração

Nasce no egoísmo da bestialidade cultural... Mas é a minha consciência

Tudo o que faço é ter esperanças

É o que posso fazer...

Uma única flor na neve

Me encanta e assusta em sonhos e pesadelos

O pano reveste o humano sagrado

Esconde a vergonha de dentro, de fora... Do mundo

Ocidente e oriente

Separação tão cruel e assassina

Sonho, apenas sonho com sonhos bons

Sem braços para abraçar, sem pernas para tentar

Livros sem capítulos e letras

A guerra é a moradia do deserto

Solidão que acompanha a alma

Alma afegã de calos dolorosos

Alma desiludida com a flor solitária

Alma que é o único pertence próprio em meio a Guerra Santa...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 02/03/2008
Código do texto: T884600
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