Vem Cá Amor!
Vem cá amor, e deita em meus braços
Que os pirilampos estarão a assistir
O amor sublime que escorre como suor
De nossos corpos agitados pelo prazer
Vem cá amor, deita comigo na relva
Que as borboletas, irão te confundir
Com aquelas flores que emanam pólen doce
E que tornam suas asas mais coloridas.
Vem cá amor, vem depressa, vem comigo
Levarei-te para ver o pôr-do-sol
Verei na face da lua, a tua inveja
Por saber que brilhas tanto, e é amada
Vem cá amor, te ensinarei a sorrir
Farei-te esquecer como lágrimas são salgadas
Farei-te perder no tempo as angustias
Que o futuro ainda lhe reserva.
Então, vem cá amor, e vamos longe
Pr'onde nosso coração levar nossos corpos
Que nus de pecado, ainda se banham
Na volúpia incontida de nossa carne