ENTRE A QUÍMICA E O CUPIDO
Quando duas pessoas se amam
há entre elas uma corrente invisível,
percorrendo com intensidade
todos os átomos do corpo físico.
Um campo magnético é criado
e tudo fora dessa realidade
perde a importância e o sentido.
Surge a necessidade do encontro,
a precisão do toque, do cheiro
na vontade de se revelar por inteiro.
Vêm as seleções das palavras,
os abraços e beijos...
e o desejo de que o tempo estabeleça um reconhecimento
no profundo da alma e retenha a natureza de cada ato de ternura.
Os olhos já não disfarçam a satisfação, o sorriso diz tudo,
a voz demonstra a doçura condizente com a situação
e a pele ergue-se, ampliando o carinho na vez da sedução.
Quando o contato extrapola os limites do corpo,
para que duas pessoas se amem,
o universo passa a contemplar o relacionamento
e o perfume exalado da atração mobiliza desertos...
para que o oásis da paixão ganhe o rumo desejado.
As flores são percebidas, as cores ficam mais nítidas
e a músicas é apreciada de forma mais envolvente.
Os momentos juntos, desejados com mais freqüência,
pois os segundos valem uma eternidade,
a distância é vencida com criatividade
e as juras de amor, regadas de cumplicidade.
O anseio de contentamento é unânime,
a finalidade é: Um completar o outro,
para que juntos consigam alcançar o êxtase da felicidade.
O amor é o que une na carne e no espírito os seres,
é o que transborda e não ultrapassa limites,
o que multiplica vidas unido-as numa só carne,
sem impedir que sejam realmente livres.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.