RESPOSTA
RESPOSTA
Paulo Gondim
04.05.2006
Diria que, de homem tenho muito pouco
De poeta, só a parte de louco
Estou mais para bicho
Que não tem idéia de tanto perigo
Por isso anseio em vê-la comigo
E para as demais, me faço de mouco
E me submeto a teu capricho
Imobilizado, subserviente
Com teus abusos sendo conivente
Tudo por querer o teu amor
Que tu me negas, em fim
Sem ter compaixão, sem pena de mim
Que de tão aflito, me torno confuso
Revolto em mil conflitos
Tu me questionas e mais quer saber
Se sou só poeta, mas não vou dizer
Quero que tu sintas no teu descobrir
Tudo que eu te disse e o que há de vir
Para tua dúvida e desconfiança
Para meu desejo e minha esperança.