Códigos Subjetivos

Rubra boca exclama,

Sem interrogar o olhar.

Toca-se e Te chama.

Voz rouca, a sussurrar...

Desejos que não denotam,

Mas sentem com vontade.

Na conotação, invocam

Em plena subjetividade.

E você entende e gosta

E deseja e me invade

Como uma regra imposta

E sinto: pura intensidade.

Na turbulência, há silêncio,

Lábios no entre-abrir-fechar

Não prometem, mas é início

Da conjugação do verbo amar...

27/02/08