"LUNAR"
Ela chega,
a lua cheia...
Olho-a serena.
Eu me sinto plena
sob essas estrelas:
- um fino bordado
no azul profundo
do manto de veludo
que a noite envolve.
O luar se esparrama...
Algo se dissolve:
um não-sei-o–quê
ele derrama...
que a alma encanta,
-e tudo se inflama!
Planta
uma saudade estranha
- enorme.
No meu peito,
se entranha
um nome,
explode,
e não o seguro.
Eu o murmuro
enviando um beijo
pelo ar a meu amigo.
E, de repente...
na beleza do universo
- pela qual eu agradeço -
um novo verso eu teço.
Depois,esse luar bendigo
e,em paz,eu adormeço!
************
Silvia Regina Costa Lima
27 de janeiro de 2008
Ela chega,
a lua cheia...
Olho-a serena.
Eu me sinto plena
sob essas estrelas:
- um fino bordado
no azul profundo
do manto de veludo
que a noite envolve.
O luar se esparrama...
Algo se dissolve:
um não-sei-o–quê
ele derrama...
que a alma encanta,
-e tudo se inflama!
Planta
uma saudade estranha
- enorme.
No meu peito,
se entranha
um nome,
explode,
e não o seguro.
Eu o murmuro
enviando um beijo
pelo ar a meu amigo.
E, de repente...
na beleza do universo
- pela qual eu agradeço -
um novo verso eu teço.
Depois,esse luar bendigo
e,em paz,eu adormeço!
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Silvia Regina Costa Lima
27 de janeiro de 2008