Flor do meu jardim

Tranqüilo, jurei-te amor eterno

Tudo fiz para te manter prisioneiro

Deste meu ser tão infeliz, tímido

E tão imaculado, que apaixonado

Nada mais pediu além do viver.

Mas piedade, amor, não te sobrastes

Para que pudesses olhar pra mim

Nem mesmo nas flores que te ofertei

Onde havia balsamo de jasmim

Deixastes teu orgulho viver assim:

Tão verdadeiro qual sombra da araucária

Tão claro qual aurora no denso jardim

Qual estrela das manhãs ensolaradas, presa

No desejo sem fim, cachoeira de águas cristalinas,

Flor do meu terno e doce viver... Linda menina!

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/02/2008
Reeditado em 28/02/2008
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