Flor do meu jardim
Tranqüilo, jurei-te amor eterno
Tudo fiz para te manter prisioneiro
Deste meu ser tão infeliz, tímido
E tão imaculado, que apaixonado
Nada mais pediu além do viver.
Mas piedade, amor, não te sobrastes
Para que pudesses olhar pra mim
Nem mesmo nas flores que te ofertei
Onde havia balsamo de jasmim
Deixastes teu orgulho viver assim:
Tão verdadeiro qual sombra da araucária
Tão claro qual aurora no denso jardim
Qual estrela das manhãs ensolaradas, presa
No desejo sem fim, cachoeira de águas cristalinas,
Flor do meu terno e doce viver... Linda menina!