FÊNIX

E um dia a minha vida se fez pausa...

Eu, para não deixar morrer minha poesia

Saí em busca de toda e qualquer orgia!

Deparei-me, nesse obscuro caminho

Com todo tipo de homem-animal...

Possuidores de sentimentos bestiais!

Mas se fizeram bons enredos...

Aumentaram meus conhecimentos

Ilustraram a minha obra!

Tiveram, em contrapartida,

Como pagamento dessa orgia

Algumas poesias pobres, sem rima rica!

Foram musos sazonais... Chamados de grande amor...

Que ao largar da pena, se tornavam letras...

Perdidos entre todos os meus poemas!

Salvo algumas exceções, quando meu coração viajava...

Retratando a saudade da antiga grande paixão...

Dando a entender ao novo muso que ele era a motivação!

Porém quem conhece o coração de uma poeta

Conseguia ler suas entrelinhas...

Enxergando a verdadeira situação!

E a esperança, força motivadora que não me abandonou...

Fez-se fênix a trazer de novo o meu amor...

Que na verdade nunca, em nenhum momento se apagou!

Meu sol está de volta... Sou de novo um cometa radiante!

Sei que minhas poesias voltarão a ter brilho...

Retratando o amor alma-gêmea... Fulgurante!