“ROSA AZUL”

Lembras, cavaleiro?

Meu gentil homem?

Lembras da rosa?

Do cheiro?

...

Dizias...

Me chamas e eu vou.

Rosa azul, eu tenho que atravessar um deserto para te alcançar...

Mas eu vou.

E veio?

...

Havia uma bruxa.

Uma feitiçaria.

Ficamos presos.

Emparedados numa poesia.

...

Ah! Até os feitiços tem prazo de validade.

A bem da verdade.

...

Hoje, belo cavaleiro, eu descobri que estamos livres...

Soltos e leves.

Num amor que consegue transcender.

Tempo, distância, impedimentos.

E tudo que pode atrapalhar dois amantes.

Porque o que vale de fato são os sentimentos.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 26/02/2008
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T877026
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