LUA CHEIA

LUA CHEIA

Quando o brilho baixava na janela

Adentrando o espaço sem pedir licença

Feito um ladrão desnudava a bela

E ela diamante aceso a refletir

Reflexos e trajetórias do sentir

Almas mutantes a acasalar

A sombra da paixão a luzir

Projetando um só corpo ao luar

Indizível cumplicidade e luxúria

Lua cheia de provocações e lascívia

Branqueia, gira e a voltear faz tremer.

É uma luzerna esplendorosa!

Nos meus olhos, plena, audaciosa.

Dos amantes o arroubo, o prazer!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 26/02/2008
Código do texto: T876340