TU ME DISSESTE...

Tu me disseste

“que alumio as faces”

dos errantes na escuridão...”

– Mas quem me tira a tristeza

És tu... segurando-me a mão!...

Se “eu alumio as faces”

Dos errantes na escuridão,”

– ...o que vou dizer de ti

que apagaste a solidão?...

O que direi eu, daquele,

Que, de longe, fez-se perto,

E transformou em oásis

O que antes foi deserto?

Que se achegou de mansinho

Sutil, com muito carinho,

E foi ocupando o espaço

Do que antes foi cansaço?...

A mágoa, a desilusão,

Conseguiste afastar

Com teu riso brincalhão

Fazendo-me rir, chorar...

E assim se passam os dias

Sem que mesmo eu me dê conta,

Numa imensa calmaria,

Tudo Paz... por tua conta!...

Doce Amigo, terno Amigo,

O que posso te dizer?

Que sempre fiques comigo

E não queiras me esquecer...

Que esta aproximação

(Que nem eu sei de onde veio!)

Não seja “chuva em verão”

Mas nos tome por inteiro...

De longe, se fez querido...

- Eu me afeiçoei a ti!

O meu coração ferido

Encontra consolo aqui!

Amigo tu és tesouro

De inestimável valor!

Vales mais que puro ouro

Pois tens a forma do Amor!...

...................................(25 fev 2008)...................

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 26/02/2008
Reeditado em 26/02/2008
Código do texto: T876288
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