Os ciúmes ardentes,
Ainda quando ciuminhos
Saudáveis e naturais,
Ingênuos e infantis,
Pros sentidos, entorpecentes,
Nos opiam e alucinamos,
Contemplamos miragens
E, nos tomam, delírios.

Eles tendem a se agigantar
E a potencializar uma dorzinha
Tornando-a sofrimento.
Há que levar o barco devagar,
Como quem diante da neblina,
Pra não pôr tudo a perder
Metendo os pés pelas mãos,
Jogando a criança
Junto com a água suja
Pela janela.

E a aFECÇâo, nos perdoarmos,
E a da pessoa Amada,
Lançando-lhes o último olhar
Pra não, de vez, adoecer,
Enquanto prova+ação de Amar,
Renovando o aprendizado
Da confiança
E do respeito efetivo
Que não dê margem
A eles aparecerem
Crescerem e nos dominarem
Quais ervas daninhas,
Joios que sufocam os trigos.
Há que cortar o mal pela raiz.
Se os controlarmos são temperos.




---Às Amigas Reais e Virtuais Amadas, com(o) carinhos; à eSTrELA adorada; 25/02/08; n.º 1334.