PRISIONEIROS DO MEDO
Medo do medo
Medo de tudo ou nada
Que nos atrofia e aprisiona
E não fazemos nada
Medo normal quando é natural
Ajuda-nos a pensar
Para que lado virar
Medo brutal, já não é tal
É medo que nos vence e nos machuca
E não nos deixa ir à luta
Somos prisioneiros do medo
Até que um dia ele se distraiu
E o espírito
Nos abriu uma janela!
E nós meios sóbrios
E de olhos meio cerrados
Até que se adaptem à luz
Dessa janela,
Logo saímos por ela
Correndo para a liberdade!
Nesse dia o medo se transformou em força
E essa jaula que nos aprisiona
Como a uma corça! Abre a porta,
E corremos velozmente
Tendo sempre em mente
Que é preciso olhar sempre
Para trás, para os lados e para a frente
E mais fraquezas se transformarão
Outras virtudes virão
Para encher o coração
De amor-próprio, de amor são!
E com a janela e a porta abertas
A liberdade e a aventura nos chamam
E o coração canta enternecido
Vamos viver a vida
Com outra sabedoria! Com outro sentido
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Mem Martins, 25 de Fevereiro de 2008