A Hora
Veio minha Musa direto aos meus braços,
Coisa mais bela não há,
A espera foi de muita valia,
Pois meu peito consolidou o sentimento.
Pula, peito meu,
Sei que de alegria transbordas,
Pois tua sede matastes
E enfim sei que ainda bates.
De todo o receio nada fica,
Diante da minha Musa,
Que radiante sorri como nunca
De felicidade pelo retorno da Musa.
Ah menina dos cabelos de sol,
Tua tão macia boca me fascinou.
Sabes, Musa,
Recebi os frutos com pouco mérito.
Mas qual mortal é infeliz?
Recebendo aquilo que o torna,
Eterno aprendiz de teu amor.
Saltitando pois de alegria e feliz por essa ser a hora.