LABAREDA

Escrevi o seu nome na minha alma.

A fogo.

Escrevi enquanto o ardor do seu olhar me queimava.

Parece que aquela chama me consumia enquanto eu escrevia.

Fui exorcizando todos meus demônios.

Todo estigma antigo.

Corria tanto perigo.

E não percebia.

Eu pensava que vivia...

E morria.

Mas das cinzas que me tornei eu renasci.

Como fênix é que eu venho aqui.

Dizer.

Dizer que você acabou adentrando em meu ser.

Da pele em fogo labareda você se tornou no interior que lhe guardou.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 24/02/2008
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T873328
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