PARE!

Pare! Apenas me ouça...

Quero falar do que sinto,

Abrir o meu coração,

Dizer que minha paixão

Foi coisa predestinada,

Sem esperança de volta.

Perdi o leme do barco,

Naufraguei no seu mar

Levada pela tempestade

Das nossas noites de amor.

Nadei contra a corrente,

Agarrei-me aos destroços,

E cá estou sem remorsos

Querendo expor de minh’alma

As profundas cicatrizes

Ganhas na breve batalha.

Pare! Apenas me ouça...

25/01/05.