PREMISSA DO AMOR

Efervescência gritante alude os pensamentos

Espuma o peito gotejante sentido

Por imaginar que flameja em ardência

O amor que em correntezas se perde em gemidos.

Busca infame percorre os hades,

Olho do ciclope desnuda o mundo

Mundano galopa viceja Hercules

Procura no vazio gélido profundo

Onde vês o infinito - amor pueril

A gemer de dor transtorno mental

Adentra os mistérios dos anelos latentes

Ilusões imagéticas margeando ideais

Concorre o outono desvendando os sentidos

Precipícios espelhados vôos rasantes

Chorar o riso dos contrastes impenetráveis

Sente a penalidade das quimeras, o presente.

- da paixão que engana o ser que compreende.

Onde andas - amor incompreendido

Oh! deus que habita os sete sentidos

Gritos, ais, transportam os gemidos.

Configura as paragens na travessia dos mares.

Coragem! Ironicamente se precisa

Dizei em absoluto movimentos da vida

Se não sonhar, sucumbimos de dor

Dolorosa solidão, premissa do amor.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 22/02/2008
Código do texto: T870854
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