PREMISSA DO AMOR
Efervescência gritante alude os pensamentos
Espuma o peito gotejante sentido
Por imaginar que flameja em ardência
O amor que em correntezas se perde em gemidos.
Busca infame percorre os hades,
Olho do ciclope desnuda o mundo
Mundano galopa viceja Hercules
Procura no vazio gélido profundo
Onde vês o infinito - amor pueril
A gemer de dor transtorno mental
Adentra os mistérios dos anelos latentes
Ilusões imagéticas margeando ideais
Concorre o outono desvendando os sentidos
Precipícios espelhados vôos rasantes
Chorar o riso dos contrastes impenetráveis
Sente a penalidade das quimeras, o presente.
- da paixão que engana o ser que compreende.
Onde andas - amor incompreendido
Oh! deus que habita os sete sentidos
Gritos, ais, transportam os gemidos.
Configura as paragens na travessia dos mares.
Coragem! Ironicamente se precisa
Dizei em absoluto movimentos da vida
Se não sonhar, sucumbimos de dor
Dolorosa solidão, premissa do amor.