TUA CULPA

TUA CULPA

De onde vens assim tão formoso?

Em louvores meu coração palpita

Ares de rei, tinhas que ser majestoso?

Tua culpa, minha alma vive aflita

Caminhas vaidoso, elegante pelas ruas

Rubras ficam até as rosas brancas

Sou de carne e osso e sou muito franca

Juro, ao te ver sinto algo de estar nua

Sonhos e volúpias ao contemplar-te

Tocas meu rosto com doces beijos

Sopras em meus ouvidos teus desejos

Insana por assim querer-te

Esqueço aquilo que sou

Engaveto a decência e vou...

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 22/02/2008
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