QUANDO VEM A NOITE...
Vem a noite... desce a lágrima
brincando no meu rosto... a caçoar
de mim mesma, porque eu choro tanto
que um dia, a lágrima vai secar...
Vem a noite... e vem a saudade,
o meu peito, em dor, dilacerar...
Eu leio, eu escrevo, eu canto, eu tento,
mas a lágrima não pára de rolar...
Então procuro, no meu pensamento,
“outro amor” que eu pudesse vir a amar...
Mas seria em vão!.... O meu lamernto
É que me permite, enfim, sonhar...
E, meu amor, por mais que eu queira
“Outro” não ocuparia o teu lugar! ...
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21 fev 2008