Lua de amor.





Indefesa parte a lua,no cinzeo
Dia permeando os orvalhos
Das suas rosas carmim

Seus passos desdouram a certeza
De não mais amar,não caminhar
Sobre os corvos negros na alvadia areia

Cala a angustia,nos adágios esbatidos
No infinito eterno da solidão primaria

O silencio do velho sol aspira
A suprema cortesia de uma simples
Amizade,enquanto as eras,não
Encobrem seu brilho astral.